Redes sociais e flashmobs invadem a programação

Até onde vai a bobagem humana? Essa pergunta sempre me vem, vez ou outra, quando leio jornais, sítios, blogs e outras fontes de informação nem sempre úteis. Estava lendo há pouco que três tendências em programação foram apontadas anteontem (dia 12/4), durante o painel “Fresh TV around the World”, no MipTV.

O texto dizia que: na tradicional apresentação da consultoria The Wit, que a cada evento mostra novidades em programas do mundo todo, os destaques foram os shows que envolvem as redes sociais, os flashmobs (mobilizações relâmpago feitas pela Internet) e programas voltados às famílias.

No programa israelense “The Frame”, por exemplo, casais ficam confinados em um cômodo de sua casa, com uma câmera fixa, e os internautas escolhem a cada dia quem deve sair do programa, através de clipes vistos na web ou nos celulares. Vê que bacana! Isso deve fazer a riqueza de alguém, tenho certeza. O sul-africano “Thumb Wars” faz uso da tecnologia dos smartphones para promover uma gincana, na qual toda a informação e as próprias tarefas são realizadas através dos celulares.

No “One World”, da Suécia, celebridades (sempre elas) têm que mobilizar o maior número de pessoas que conseguirem para realizar um flashmob, uma cena urbana inusitada, geralmente em locais públicos. Claro que tem gente que se dispõe a participar disso, pensando “o que tem demais? é só uma brincadeirinha, coisa sem importância, e eu ainda vou me divertir”. Também estão em alta os tradicionais game shows de auditório, principalmente os que envolvem competições entre famílias. Olha que novidade!