o mundo sem água

A revista Carta Verde, editada pela Carta Capital, fez uma notinha na revista que merecia mais destaque. Segundo a notícia, um diagnóstico de dez especialistas concluiu que o consumo mundial de água está aumentando, mesmo em países onde a população cresce pouco, e que as reservas de água potável estão cada vez mais ameaçadas pelas atividades humanas.

Dados da ONU indicam que o consumo em países desenvolvidos é em média seis vezes maior que nos países em desenvolvimento. Aqui cabe uma grande reflexão, especialmente com relação à população. Porque o consumo de água, relacionado ao desenvolvimento significa: “água para produção”. Ou seja, indústria, pecuária, agricultura, etc. são mais importantes, nesta ótica de desenvolvimento, que o consumo humano de água potável.

Na matéria tem dizendo que hoje, mais de 1 bilhão de seres humanos não têm acesso a fontes confiáveis de água no mundo. Em 2025, boa parte do planeta estará em situação de estresse hídrico (toda a água disponível não será suficiente para os diversos usos que o homem faz dela). Até lá, segundo a ONU, 3 bilhões de indivíduos sofrerão com a escassez de água.

Nunca é demais lembrar o problema da privatização da água neste contexto tão grave de escassez. A privatização de fontes é um crime contra a humanidade tolerado todos os dias, crime que alimentamos sempre que compramos aquela garrafinha azul, na rua, no supermercado.